terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Descobri!

Hoje, enquanto passeava nos bosques de algumas blogueiros(as), descobri uma nova paixão. Ela chama-se: Rita Apoena. Então, eu curiosa e instantaneamente anestesiada com suas palavras, quis ler mais. Fui no Google (Thank God!), e digitei ‘Rita Apoena’. Uma penca de links vieram na página. Eu como uma criança feliz que ganha o doce, logo cliquei em vários.

Primeira aba: ‘Nossa!’.

Segunda : Felicidade literária brotando.

Terceira: Delírio literário.

Quarta: *-*

Enfim, aqui está um trecho para vocês se deliciarem:

Não é que o mundo seja só ruim e triste. É que as pequenas notícias não saem nos grandes jornais. Quando uma pena flutua no ar por oito segundos ou a menina abraça o seu grande amigo, nenhum jornalista escreve a respeito. Só os poetas o fazem.

Rita Apoena

P.S.:Espero escrever sobre isso :D

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

So this is Christmas



O centro da cidade está a plenos vapores. As lojas fervilham. Dinheiro cria asas e voa diretamente para as mãos dos comerciantes. Restaurantes fartos de pessoas e comidas. Conversas e risadas são ouvidas. A praia, como em toda alta temporada, repleta de turistas. As pessoas pelas ruas, carregam uma tonelada de sacolas e parecem felizes. Elas fazem exatamente o que os comerciais da TV pregam : Compre para ser feliz. Se você estiver triste, na depressão e sem razão de viver, não esquente. No Natal você pode fingir ser feliz e se atolar em dividas. Sabe por que? Porque sua felicidade está em um sapato caro, em uma roupa de marca e em um carro do ano. No Natal você pode ajudar o próximo porque é moda. Mas o resto do ano, você deve ignorá-los. Deve e pode ignorá-los! E não pára por ai não. As qualidades são ressaltadas e o que você fez de bom é usado como argumento de que você é um exemplo de ser humano. Como se cada uma, fizesse em seu coração um pedido ao Papai Noel. ‘Eu fui uma boa garota esse ano’. E ano passado? E ano que vem? Obviamente, só olhamos nosso próprio umbigo e tornamos o Natal em algo banal e materialista. É a moda de comprar o peru de Natal e festejar (festejar aqui inclui brigas e desavenças). Vamos festejar! Ok, vamos. Vamos usar máscaras e fingir que somos as melhores criaturas da Terra. Ok, vamos. E pra fechar com chave de ouro: no dia seguinte vamos ignorar os outros, pisar em algumas pessoas e machucar o coração de outras tantas. Ok, vamos! Simples assim. Vamos fingir por um dia que somos seres amáveis e que se importam com os outros, e dia seguinte podemos colocar as garras de fora. Afinal, por um dia fomos o exemplo e convencemos o Papai Noel disso.

Porém a essência do Natal foi esquecida. Pois, uma roupa ou qualquer outra coisa substituiu o menino em sua manjedoura.

sábado, 18 de dezembro de 2010

O que faz você feliz?

Chocolate? Chuva fina batendo na janela? Ou até mesmo um sorriso de uma criança? Talvez o carro do ano...O prêmio Nobel ou o novo filme do Tarantino? Música, café, abraço, escrever, conversar, rir ou desenhar? Afinal, o que faz você feliz?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Por que o...?

O despertador toca, atrapalhando seu sonho. O som dele parece estridente. Você então dá um tapa nele para acalmá-lo. Com sorte, o despertador fica calado. Você levanta, e como um zumbi, vai até o banheiro. Abre o chuveiro e surpresa! Água fria! Bom, pelo menos você acordará. Toma banho. Logo depois, troca de roupa. Com passos leves vai até a cozinha e prepara seu café da manhã. Acabou o café. Ok, ok... Ainda tem leite e achocolatado. Com um descuido, derrama a bebida em sua blusa branca. Você, com uma leve irritação, a troca. Escova os dentes agora. Com pressa, acaba esfolando a gengiva. Mas você tem pressa, está atrasada. Apenas calça uma sandália aberta, pega a bolsa e sai correndo para o ponto de ônibus. Virando a esquina, você vê seu ônibus a sua frente. É, você perdeu... Irritação aumenta, mas você não perde a classe. Desfila os últimos passos até o ponto de ônibus. O jeito é esperar o próximo. Quarenta minutos esperando e nada. Começa a chover. Aquele típico ‘chove não molha’. Então você caça, em sua bolsa feminina e cheia de trecos, um guarda chuva. Gasta uns três minutos para achar. A chuva agora, aumenta, e está acompanhada por um vento importuno. Você prontamente arma o guarda chuva. Haha! Metade dele está quebrado, mas não tem problema, contanto que você proteja a escova. Afinal, gastara metade do salário nela. Porém, a natureza conspira contra você. A chuva volta-se em sua direção. Cabelos, roupas, sapatos, você? Ensopados, claro! Trovões, raios e a chuva aumenta. E lá vem o ônibus. Você praticamente se joga na frente. Corre para seu interior, e encontra um lugar para se sentar. Está protegida. Um pouco puta da vida, mas protegida. Meia hora depois, chega ao escritório. Seu chefe aparece e solta as feras pra cima de você. ‘Você está atrasada. Tem muitas coisas pra fazer! Aqui não é a casa da mãe Joana, que você faz o que quer e chega na hora que quiser!’, diz ele furioso. Seu sangue ferve, mas prefere deixar ele falando enquanto arruma suas coisas. Ele despeja uma tonelada de papéis em sua mesa e cai fora. Você respira o silencio e mentaliza paz. Mas seu sangue ferve ao olhar os papeis. Ok, vamos trabalhar... A manhã toda, você fica atolada nos papéis. Finalmente a hora do almoço! Você desliga o computador, pega sua bolsa e... Seu chefe entra, irritado. ‘Desmarque a reunião das duas horas. Dê uma desculpa qualquer!’, ordena ele. Você com olhar fuzilante, o olha fechar a porta e sair para almoçar. Liga e desmarca a reunião, inventando uma desculpa fajuta. E corre pro almoço. Restaurante A: cheio. Restaurante B:lotado. Restaurante C: hiper mega lotado. Restaurante D: tem até fila de espera. Você pensa ‘merda!’, e vai à uma lanchonete qualquer. Pede o maior sanduíche e um copo de suco. Vinte e cinco minutos depois chega o seu suco, sem açúcar. Você pede o açúcar. Mais quinze minutos para o açúcar chegar. E enquanto espera o sanduíche, analisa que a lanchonete está cheia. Olha o relógio e percebe que só lhe restam dez minutos de almoço. A cabeça dói. Você pragueja seu chefe automaticamente. O sanduíche chega, e é logo devorado. Cinco minutos depois você volta para o escritório correndo. Vai até o banheiro, escovar os dentes. Pega a nécessaire. Acha a pasta dental, fio dental e... Cadê a escova? Não tem escova. ‘Mil vezes merda!’. O jeito é escovar com os dedos. Ligeira você faz sua higiene bucal e corre para sua sala. A papelada em sua mesa triplicou. Certeza que seu chefe esteve ali. ‘Demônio!’. Sua tarde foi regada de tédio, ligações para cliente, papéis com pó e muitas broncas. A dor de cabeça estava em seu ápice. Mas você prefere tentar respirar. Finalmente o expediente acaba. Você corre e arruma suas coisas. Hora de ir pra casa. Chega ao ponto, o ônibus chega junto. LOTADO. ‘Hoje é dia!’, você pensa. Entra no ônibus, e vários odores vêm ao encontro do seu nariz. Nada bom, diga-se de passagem. Meia hora no aperto do busão, você desce, está chovendo forte. Você começa a correr para sua casa. A bolsa cai no chão e suas coisas se espalham. Irritada, você começa a socá-las dentro da sua bolsa. Praguejando alcança a sua casa. Pega a chave. Mas, calma ae. Onde estão as chaves? Olha para trás. Elas estão no meio da rua. Você volta revoltada e as pega furiosa, sem dar um piu. Abre a porta e joga a bolsa no sofá. Tranca a porta e corre para cair no sofá. Mas... Sem perceber, bate o dedo mindinho do pé direito na quina da mesa de centro. O mundo pareceu rodar, e o dedo começou a latejar de dor. Seus olhos encheram-se repentinamente de lagrimas. ‘POR QUE? POR QUE O MINDINHO? JÁ NÃO SOFRI O SUFICIENTE HOJE!? E AGORA ATACAR MEU MINDINHO??? GOLPE BAIXO! MERDA,MALDIÇÃO! INFERNO!!!POR QUE MEU MINDINHO?’, você berra olhando para o teto. A dor continua alucinante. Você olha para seu dedinho, constata:ele está sangrando. Vira-se rapidamente para sentar-se no sofá, quando : ‘POR QUE O OUTRO MINDINHO????’